Identificação do condutor em caso de acidente aumenta a segurança no trânsito
Processo de sinistro é mais simples quando o segurado repassa à Seguradora informações do responsável pelo acidente.
Embora os seguros de automóveis cubram despesas decorrentes de acidentes causados por terceiros, isso não quer dizer que o responsável pelos danos deva ser ignorado pela vítima. Prova disso é que, no ano passado, o Congresso Nacional começou a votar um projeto de lei que autoriza a prisão do motorista que fugir depois de causar uma colisão, por exemplo. Um dos motivos é que a sensação de impunidade aumenta a chance de incidentes. Em 2016, 34.850 pessoas morreram e 180 mil foram internadas, vítimas de acidente de trânsito, segundo levantamento do Ministério da Saúde. Números da Organização Mundial da Saúde mostram que, todos os anos, em média 1,2 milhão de pessoas morrem e outros 50 milhões ficam feridas pelo mesmo motivo.
O segurado pode fazer sua parte ao anotar a placa do veículo e registrar Boletim de Ocorrência sempre que sofrer uma batida. Essa atitude auxilia as seguradoras a abordarem o responsável para que ele arque com as despesas que causou, aumentando sua competitividade no mercado ao permitir uma precificação mais justa do seguro. Vale lembrar que só em 50% dos casos com possibilidades de ressarcimento, a seguradora consegue identificar um terceiro responsável. O comportamento ajuda também o Corretor, que reduz a sinistralidade da sua carteira.
Na Porto Seguro, é o setor de Ressarcimento, que atua na recuperação de crédito decorrentes da responsabilidade civil de terceiros em casos de sinistro. Sempre que o causador dos danos é identificado, essa área inicia uma negociação amigável.
A iniciativa visa abordar também concessionárias de rodovias e o poder público, quando o acidente é causado por má conservação de vias, queda de objetos ou a presença de animais nas pistas, e ainda estacionamentos comerciais em caso de furtos ou roubos de veículos dentro dessas instalações.
Fonte: Revista PortoPress